sexta-feira, 8 de junho de 2018

Bonecos de Vodu - Informações de Maldições e Amarrações (para entender)


As Bonecas Vodu

Na verdade, as bonecas tipo vodu são muito mais antigas do que comumente se julga.

Essas bonecas de maldições, onde eram trespassados alfinetes e inscritas tanto orações como os pedidos da bruxaria realizada, remontam ao antigo Egito.

Exemplos delas podemos encontrar no museu do Louvre, onde ali estão exibidas bonecas usadas para fins mágicos que remontam a II-III d.C. e mesmo períodos anteriores da antiguidade Egípcia.

  As bonecas de vodu, como hoje são conhecidas, eram denominadas «Kolossoi» entre os magos Gregos.

As maldições eram executadas através da boneca, torcendo das formas mais violentas os membros dessa, assim como horríveis mutilações. Não se    pretendia com isso mutilar a vitima, nem causar a destruição física do visado pela bruxaria, mas antes confundir os seus desejos, a sua vontade e os seus esforços, de forma a que se conseguisse obter um certo fim. Por exemplo:

- se deseja uma mulher ou homem, pretende-se causar-lhe tal nível de desporte, que essa pessoa venha a cair nos braços de alguém sem saber como, tal a forma como fica fragilizado; Se deseja ganhar um negocio a um competidor, o objetivo é torná-lo de tal forma confuso e sem forças, que ele perca controle da situação e seja vencido; etc....

obs: NA WICCA

Podemos fazer Bonecos de Vodu para o bem com inúmeros propósitos. Use seu boneco para coisas positivas, como para a cura. Para isto são usados sete alfinetes, cada um com um símbolo diferente.

* Amarelo - Sucesso
*Branco - Positivo
* Vermelho - poder
* Vermelho - espiritualidade
* Verde - dinheiro
*Azul - romance
*Negro - Repele energia negativa


As Placas de Maldição e a origem do termo «Amarração» 

Na Grécia e em Roma, era contudo mais freqüente executar bruxaria através das Placas de Maldições, que eram folhas de chumbo preparadas para a realização de atos mágicos e espirituais.

Os trabalhos de magia podiam igualmente ser executados em papiros preparados para esse efeito.

É curioso que todo o tipo de maldição inscrita nas placas ou bonecas, era denominada de «amarração».

O termo «amarração» advém do Grego «Katadesmos», «Katadesmoi», «Katadein».

O termo deriva de um verbo encontrado nas próprias placas de maldição e que significa «prender», «amarrar»,«restringir».

O termo é usado por Platão na sua obra «Republica», e refere-se tanto á forma física das placas de maldição, ( que são «enroladas», como que «amarradas» sobre si mesmas quando o feitiço nelas inscritas esta redigido e concluído), como á própria função das mesmas placas, que é «restringir» a vida de alguém.

No latim, o termo provem de «defixio» que significa igualmente amarrar e que igualmente pode ser encontrado nas placas de maldição romanas.

Por isso, o trabalho a que atualmente chamamos «amarração», não é na verdade um trabalho exclusivamente amoroso ou com fins eróticos, tal e qual hoje comumente é entendido.

Na verdade, todo o trabalho de bruxaria era feito por via de uma maldição, e todo esse trabalho por sua vez era denominado uma «amarração».

Explica-se:

- a amarração visava «amarrar» a pessoa visada pela bruxaria a um certo fim, a um certo destino.

Por isso se dizia que uma pessoa embruxada tinha sido «amarrada», pois a vida dessa pessoa tinha sido restringida de forma a que certo efeitos lhe sucedessem.

Daí o termo «amarração», que era igual a dizer que a pessoa fora «amarrada» ou «condicionada» de forma a que certos efeitos lhe sucedam na vida.

Na antiguidade, dizer que alguém tinha sido amarrado, era equivalente a dizer que alguém tinha sido embruxado, fosse para que finalidade fosse.

Mas o termo esotérico de «amarração» tem outra origem e explicação, esta talvez mais técnica do ponto de vista da metodologia mística.

Nesses tempos ancestrais, através do processo mágico, entendia-se que a alma da pessoa visada pela bruxaria era amarrada a um espírito de um morto, sendo que o espírito desse morto iria ficar na vida da pessoa amaldiçoada, até que esse espírito do falecido fizesse cumprir o objetivo da bruxaria na vida dessa pessoa enfeitiçada.


Para melhor entender: 

os cemitérios eram por isso tidos como locais férteis para a pratica de bruxarias, porquanto neles abundavam espíritos de mortos.

A placa de maldição, onde estavam inscritas orações de conjuro, a maldição e o nome da vitima, era amarrada á mão do morto, ou amarrada ao corpo do morto.

Desta forma, procurava-se através de um método necromantico, que o espírito do defunto a quem a bruxaria foi amarrada, se encarregasse de ir para a vida da pessoa embruxada e cumprisse a missão que lhe foi encomendada.

No fundo, o contacto da placa de maldição com o morto, deveria através de um processo de necromancia, levar a vitima e ser restringida pela ação do espírito desse mesmo morto.

A vitima era quase sempre assinalada na Placa de Maldição pelo seu nome e pelo nome da sua mãe, pois a mãe era uma fonte segura de identificação certa da vitima, ao passo que a identificação do pai poderia levar a equívocos.

Dessa situação, falava o provérbio latim, ao declarar: «Pater incertus, Mater certa».
Locais de Despacho das Placas de Maldição

As sepulturas eram os locais fundamentais para se proceder ao deposito das Placas de Maldição, e assim a completar execução de um trabalho de bruxaria por meios de uma maldição.

As sepulturas ou covas preferidas pelos bruxos, eram as de pessoa que tinham falecido tragicamente e vitimas de morte violenta.

Assim era praticado, pois diziam os velhos conhecimentos espirituais que as almas daqueles que morreram prematuramente vagueiam perto das suas covas em tormento e sem descanso, até que chegue a altura em que deveriam ter partido para o mundo espiritual. Até chegar essa hora, todos esses espíritos que vagueiam se descanso na terra, são passiveis de serem facilmente invocados.

Também os campos de batalha, assim como os locais de execução de pessoas, ou mesmo os locais em que as pessoas tinham falecido sem oportunidade de se lhes oferecer os últimos ritos de funeral, eram também outros dos mais poderosos locais para a execução de bruxarias na forma de maldições.

Como já foi explicado, sabia-se que a alma de pessoas que faleceram de morte violenta, ou que o espírito de pessoas que morreram prematuramente, iriam permanecer vagando por este mundo até que chegasse a hora em que deveriam na verdade ter falecido, e apenas nessa hora as ditas almas amarguradas abandonariam este mundo.

Como essas almas vitimas de morte violenta ou prematuras, faleceram antes dessa hora, dizia-se que esses espíritos estavam condenados a percorrer este mundo como fantasmas em tormentos. Ora, os campos de batalha e os locais de execução de criminosos eram locais férteis em pessoas que tinham sido mortas de forma violenta e certamente abreviando a sua vida, ou seja, provavelmente em alguns casos seriam pessoas que faleceram antes da sua hora.

Sabia-se igualmente que mesma sorte sofrem aqueles que morreram sem oportunidade de se lhes prestar um funeral condigno e os últimos ritos de enterro.

A esses, os Gregos denominavam «Atelestoi».

Ora, juntar ao cadáver dessas pessoas a Placa de Maldição com uma bruxaria ( sempre que possível, a Placa de Maldição era amarrada ao defunto), era influenciar o espírito atormentado desse defunto a atormentar a vida da pessoa visada pela bruxaria, causando-lhe assim restrições. Essas restrições que a vitima iria sofrer, iriam a seu tempo conduzir á produção dos objetivos ditados pela magia que fora feita.

Se por exemplo uma maldição tinha sido lançada para que um desportista perdesse uma competição, o espírito do morto ao qual essa pessoa foi «amarrada» iria aturar na vida dessa mesma pessoa de forma a afetar-lhe e restringir-lhe a saúde tanto psicológica como física. A seu tempo, a vitima acabava por ficar desconcentrada, descontrolada e mesmo fragilizada tanto mentalmente como fisicamente,o que facilmente podia conduzir ao aparecimento de lesões e subseqüentemente á perda de uma competição. Por este breve exemplo, é fácil entender como um espírito que foi «amarrado» á vida de uma pessoa, pode «restringir» essa mesma de forma produzir os efeitos desejados por uma maldição.

Ao espírito do atormentado era endereçado um pedido, e o atormentado iria fazer com que esse pedido fosse realizado na vida da vitima dessa bruxaria.

Como funciona a Bruxaria: as Maldições na forma das Amarrações 

Tal como se pode verificar por todo o exposto, o termo «amarração» descrevia não apenas uma bruxaria com fins sentimentais ou eróticos, mas antes tudo aquilo que era uma bruxaria.

Podemos mesmo concluir que o termo «amarração», nasce desta pratica mágica de natureza necromante, ou seja, a bruxaria por via da qual uma maldição era «amarrada» a um morto, de forma a que o espírito desse morto fosse também «amarrado» á alma da pessoa atingida pela feitiçaria, de forma a que o espírito do morto «restringisse» a sua vitima e assim, fizesse cumprir na vida da mesma os fins a que o trabalho se propunha cumprir.

Como também podemos facilmente concluir, toda a bruxaria esta fortemente ligada á produção de maldições com fins específicos, e a execução dessas maldições é conseguida através de processos de necromancia, ou seja, por via da invocação dos espíritos de mortos.

E logo assim, entendemos que os espíritos dos mortos, uma vez «amarrados» á pessoa atingida pela bruxaria, causam nas suas vitimas uma ação de «amarração», ou seja, «restringe»m a vida dessa pessoa de tal forma até que nela vão suceder os eventos enunciados pela maldição.

Estes esclarecimentos históricos são importantes, para que se possa compreender como, na verdade, funciona a bruxaria. Claro que não estamos nos referindo a bruxaria Natural,Tradicional e muito menos a Wicca aqui.

Fonte: http://otemplointeriordabruxaria.blogspot.com

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A Blogueira

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Olá! Meu nome é Chiara, mais conhecida pela internet por Hécate! Tenho 23 anos e pratico Bruxaria natural há pouco mais de 1 ano. E estudo desde meus 19 anos de idade! Criei este blog para estudos , se quiser se juntar ao meu recanto mágico venha, e estude comigo! Seja Bem Vindo(a)! <3

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