quarta-feira, 13 de junho de 2018

O que é Wicca? Capítulo 1

O INÍCIO DA RELIGIÃO DA DEUSA
A Wicca é uma religião de Mistérios e veneração à natureza com suas crenças,
práticas e profunda filosofia centrada no Paganismo.
Paganismo é um termo amplo e geral dado às formas de espiritualidade
panteístas, animistas, totêmicas, de bases xamanísticas e na maioria das vezes
politeístas que são centradas nas forças da natureza. O Paganismo não pode ser
considerado uma religião, mas sim o pilar central que engloba o modo de vida, os
conceitos espirituais e filosóficos no qual todas as expressões religiosas focadas
na natureza se apóiam para o desenvolvimento de seus fundamentos. Assim,
poderíamos dizer que qualquer religião centrada na Terra e que não encare o
Sagrado de forma transcendente e não seja monoteísta é Pagã.
Os estudiosos têm classificado o Paganismo em três subdivisões:
Paleopaganismo, Mesopaganismo e Neopaganismo.
Paleopaganismo é o termo geral usado para as fés tribais intactas centradas na
natureza e encontradas na antiga Europa, África, Ásia e Américas politeístas. O
Paleopaganismo é praticamente inexistente nas sociedades urbanas modernas e
somente é encontrado, talvez, em regiões distantes e intocadas pela presença
influência do homem contemporâneo.
Mesopaganismo é usado para se referir a uma série de movimentos organizados
e não-organizados que surgiram com o intuito de recriar e/ou reviver aquilo que
seria o Paleopaganismo. Ele pode ser considerado um Paganismo intermediário,
que engloba os elementos Pagãos que se mantiveram vivos até a Idade Média e
influenciaram a Maçonaria, o Rosacrucianismo e a Teosofia, por exemplo. No
entanto, tais tentativas não podem ser considerados Paganismo per se, pois foram
fortemente influenciadas pelos conceitos, valores e práticas de muitas religiões
monoteístas judaico-cristãs.
Neopaganismo é a terminologia moderna corrente usada para uma variedade de
movimentos, geralmente não organizados, iniciados desde a década de 60, com
raízes antigas ou não. Nessa classificação de Paganismo estão inclusos todos os
que tentaram criar, recriar, reviver ou continuar as práticas do Paganismo de
diferentes culturas. Esta categoria de Paganismo inclui idéias e tentativas de
eliminar os conceitos inapropriados, assim como as atitudes e práticas, das
religiões e visões de mundo monoteístas, dualistas e ateístas. Pode ser
considerado um movimento iniciado pela sociedade contemporânea para 
restabelecer a adoração à natureza. Esta definição pode incluir qualquer tentativa,
indo desde os movimentos reconstrucionistas até os grupos não
reconstrucionistas como o Neodruidismo e a Wicca.
Assim, a Wicca é uma religião Neopagã, um nome alternativo dado à Bruxaria
Moderna, que se inspira no Paganismo dos Antigos Povos da Europa e que se
propõe a celebrar novamente a Deusa Mãe e os Antigos Deuses da natureza,
criando e recriando os rituais das antigas culturas onde estas Deidades foram um
dia celebradas. A Wicca é o reavivamento e a sobrevivência moderna desta Antiga
Religião baseada na Terra e suas manifestações. Suas raízes espirituais estão no
neolítico e paleolítico europeu, tempo em que os povos primitivos cultuavam a
Deusa Mãe como a grande criadora, nutridora e sustentadora da vida.
Sabemos que no início dos tempos os homens acreditavam que a divindade
criadora era feminina e não masculina, como foi estabelecido posteriormente com
o passar dos tempos.
O culto à Deusa é anterior à Era de Touro, que data de 4000 à 2000 AEC1. Neste período os homens sobreviviam basicamente da caça e pesca e adoravam as forças da natureza e principalmente a Grande Mãe, que era provedora de todo sustento. Uma outra divindade, o Deus
Cornífero, considerado o princípio masculino da criação,
também era reverenciado e cultuado para proporcionar
caças fartas e ao mesmo tempo proteção.
Durante milhares de anos os antigos povos europeus seguiram reverenciando a
Grande Mãe como sua principal divindade, até que uma nova religião surgiria para
tomar o posto do culto à Deusa e implantar sua fé em solo europeu: o
Cristianismo.
O Cristianismo chegou na Europa em meados do século 400, se introduzindo
primeiro em Roma algum tempo antes, num momento em que o Império se
expandia e conquistava vários países do mundo. Aos poucos a fé cristã foi se
espalhando e ganhando adeptos, conquistando as classes políticas e se unindo....

 O autor usa as modernas siglas de marcação do tempo com AEC representando Antes da Era
Comum e EC para Era Comum, em vez de a.C. e d.C respectivamente. 

Gerald Gardner é considerado o pai da
Bruxaria moderna. Foi a figura mais
importante na publicidade da Wicca entre
as décadas de 50 e 60:

....aos governantes. Por motivos políticos, muitos reis e líderes das tribos européias
foram romanizados e posteriormente cristianizados.
Clamando uma fé e Deus únicos, o Cristianismo passou paulatinamente a
perseguir os Deuses e festividades Pagãs e sincretizar algumas das festas mais
importantes do calendário Pagão, transformando alguns Deuses Antigos em
santos para que os cultuadores da Deusa fossem aos poucos assimilando a nova
fé. O Deus Cornífero, o filho e Consorte da Deusa, representado com chifres na
cabeça em alusão aos animais que protegia, antes celebrado como o princípio do
bem, da fartura e abundância, foi transformado na figura do Diabo pelos Cristãos
europeus.
Com isso, os Pagãos tiveram que passar a se encontrar na clandestinidade e
foram obrigados a participar da nova fé. Aos poucos a prática da Antiga Religião
nas cidades se tornou impossível, de forma que aqueles que se mantinham fiéis a
ela tiveram que se afastar para zonas rurais. Daí surgiu o nome “Pagão”, com
origem no latim Paganus significando “povo do campo”, um termo usado muitas
vezes para diminuir e depreciar os que ainda mantinham viva a chama do
Paganismo e das muitas expressões da Religião da Deusa. Com o passar do
tempo, o termo “Pagão” se tornou um insulto usado pelos Cristãos para se referir a
todos os que não tinham se convertido à nova fé. Paulatinamente a terminologia
“Pagão” passou a ganhar novas conotações, como seguidor de uma falsa religião
e qualquer coisa que expressasse um misto de ateu, agnóstico, hedonista e
praticante ou cultuador do mal.
A partir de 1231 EC o Paganismo foi brutalmente perseguido e inúmeros de seus
continuadores foram julgados e executados através da Inquisição.
Isto fez com que as práticas Pagãs entrassem num declínio crescente e constante.
Os antigos mitos da Deusa foram aos poucos se transformando em contos de
fada, seus rituais em crendices populares e por séculos parecia que a Antiga
Religião Pagã havia definitivamente desaparecido.

O RENASCIMENTO DA BRUXARIA
Em 1951, quando a última lei ainda existente
contra a Bruxaria foi revogada na Inglaterra,
Gerald Gardner, considerado o pai da Bruxaria
Moderna, decidiu revelar que as práticas da
Bruxaria da Europa antiga não haviam morrido,
mas continuavam vivas e ainda eram praticadas
no interior dos Covens e por muitas famílias de
Bruxos sob um novo nome, Wicca! 

Gardner publicou algumas obras que revelavam um pouco da prática de seu
Coven, dentre as quais o famoso livro Witchcraft Today (Bruxaria Hoje), e assim
lançou uma nova luz às práticas da Bruxaria, dando origem à um grande
movimento Neopagão de reavivamento e recriação das práticas e ritos da Velha
Religião.
De lá para cá, o movimento Pagão cresceu substancialmente e muitos Bruxos que
diziam ter sido instruídos por suas famílias durante décadas, decidiram sair das
brumas e se tornaram visíveis, revelando os ensinamentos da Antiga Religião ao
mundo2
. E assim, em pleno florescer do século XX, surgiu uma religião que
buscava celebrar novamente a natureza encontrando inspiração para seus ritos na
antiga religiosidade da Europa e no culto à Deusa, considerada a própria Terra.
A Wicca é, então, a reconstrução moderna da Antiga Religião dos povos da
Europa, visto que muitos dos mistérios, rituais e práticas se perderam desde a
época em que o Paganismo foi perseguido. Exatamente por este motivo, a
Bruxaria Moderna em sua construção foi largamente influenciada pela
espiritualidade de diferentes culturas européias, indo desde a Celta até a Grega ou
Romana. No entanto, muito de sua filosofia e liturgia baseia-se no antigo
calendário e religiosidade do povo Celta, que se espalharam pela Europa
aproximadamente 1200 anos AEC e que provavelmente foi a cultura que mais
preservou o culto à Deusa e seus rituais.

ORIGEM DA PALAVRA WICCA:
A palavra Wicca vem do inglês arcaico Wicce que significa girar, dobrar e moldar.
Encontramos outras palavras na mesma raiz, sempre ligando-a a algo mágico ou
sagrado.
Alguns pesquisadores dizem que o termo Wicca se origina do indo-europeu
"Weik", significando algo como magia. Outros afirmam que ela origina-se do anglosaxão
"Wic" significando sábio.
Alguns estudiosos, porém, afirmam que esta palavra vem da raiz germânica wit
que quer dizer “saber”. Deduzimos daí que a palavra WICCA significa “a sabedoria
de girar, dobrar e moldar as forças da natureza ao nosso favor”, um dos objetivos
da Bruxaria.
O autor Jeffrey Burton Russell explica ampla e maravilhosamente bem a
etimologia da palavra Wicca em seu indispensável livro "A História da Bruxaria":

 A maioria dos estudiosos, no entanto, afirma enfaticamente que a Bruxaria não sobreviveu a
ponto de se tornar hereditária e que muitos dos que afirmam pertencer a famílias de Bruxos estão
na realidade mentindo. Assim sendo, fique atento quando alguém lhe disser que pertence a uma
família de Bruxos, cuja origem remonta a época Inquisição. Não podemos afirmar que tais
alegações sejam falsas, mas na maioria das vezes foram comprovadas como sendo puro engodo. 

Na década de 70 as precursoras dos
movimentos feministas descobrem a
Wicca e encantam-se ao encontrar uma
religião que se propõe cultuar novamente
a Deusa Mãe. Desse encontro nascem as
primeiras Tradições Feministas de
Bruxaria, que mudariam para sempre a
cara da Wicca.

"A origem recuada da palavra inglesa witch é a raiz indo-européia *weik, a qual se
relaciona com religião e magia. Weik produziu quatro famílias de derivativos: 1.
wih, que originou o inglês arcaico wigle, "feitiçaria", e wiglera, "feiticeiro"; e,
através do francês arcaico e medieval, o inglês moderno guile. Também o inglês
arcaico wil, o inglês medieval e moderno wile. 2. O norueguês arcaico *wihl-,
"astúcia". 3. *wik-, “santo”, "sagrado'', donde o alto-alemão antigo wihen e o
alemão weihen, "consagrar", o alto-alemão medieval wich, "santo", e o latim
victima, "sacrifício". 4. *wikk-, "magia, feitiçaria", donde o alemão medieval wikken,
"predizer", e o inglês arcaico wicca, wicce, "bruxo"/"bruxa", e wiccian, "fazer
bruxaria, sortilégio, feitiço". De wicca deriva o inglês medieval wltche e o moderno
witch
Diferente de *weik e suas derivações é weik, "dobrar", "submeter", donde o inglês
arcaico wican, "dobrar", do qual deriva o inglês moderno weak, "fraco", "dócil", e
witch-elm, olmo escocês, popularmente chamado "olmo-de-bruxa". Relacionados
com wican estão o saxão antigo wikan, o alto-alemão clássico wichan e o
norueguês arcaico vikja, significando todos dobrar ou desviar.”
Assim, a Wicca é chamada muitas vezes de a Arte dos Sábios ou a Arte de
moldar. Ambos os significados podem se referir aos Wiccanianos que procuram
atingir a sabedoria, se moldando em ressonância com os fluxos da natureza.

A WICCA HOJE
Quando a Wicca saiu das brumas e passou a percorrer todo o mundo, inúmeras
pessoas começaram a se identificar com esta manifestação religiosa por que ela
era a única até aquele momento que tinha uma divindade central feminina como
Criadora. Isso foi em meados de 1950 e se estendeu até os anos 70 e início dos
anos 80.

A partir do seu surgimento em 1951, a Wicca adquiriu novas expectativas e
passou por significativas transformações, sendo abraçada pelos movimentos
feminista e ambiental, ganhando uma nova cara, muito mais matrifocal e
orientada para a Deusa do que no início de sua história, relegando ao Deus uma
posição secundária. Isso é compreensível, uma vez que o Sagrado
masculino foi reverenciado por milhares de anos, enquanto a Deusa foi mutilada e esquecida.
Foi em 1970 que o movimento feminista abraçou a Wicca como sua religião
“oficial”, encontrando na Deusa uma figura forte e capaz de provocar mudanças
profundas no pensamento da sociedade e sua forma de encarar o mundo. Muitas
Tradições feministas surgiram com isso e contribuíram com um substancial
material criativo e de qualidade que mudaria para sempre a Wicca!
Mulheres que lutavam pelos direitos de igualdade entre os gêneros encontraram
nessa religião um porto seguro para se sentirem fortes, vivas e ativas. Foi na
Wicca que elas encontraram uma religião capaz de resgatar sua dignidade, tanto
social quando religiosa. Da busca por uma nova religião onde mulheres não
fossem excluídas surge nos EUA, através do esforço de inúmeras mulheres
engajadas em causas feministas, uma Wicca com uma nova identidade mais
focada na figura da Deusa. Deste movimento crescente surgiram várias Tradições
desta religião, desde as ramificações onde a Deusa e o Deus possuem a mesma
importância, até outras onde o Deus é menos visível e a Deusa exerce
supremacia e preponderância.
Junto com o crescimento e divulgação da Wicca em meados dos anos 80 vieram
na “rabeira” vários outros movimentos Pagãos. Druidismo, Kemetismo, Helenismo,
Asatrú e outros incontáveis movimentos Neopagãos mundiais só começaram a ser
visíveis graças ao esforço de Wiccanianos que buscavam reviver uma religião
mais centrada na Terra, no Sagrado Feminino, na busca de conexão com a
natureza e que levantavam junto com isso a bandeira da luta pela liberdade
religiosa em países fortemente monoteístas, mostrando que cada um pode
reverenciar o Divino à sua maneira, resgatando rituais quase esquecidos no
tempo.
Como a Wicca trazia na sua estruturação influências celtas, nórdicas, gregas,
sumerianas e qualquer outra que parecesse correta, já que estas culturas também
foram herdeiras da Religião da Deusa, com o passar do tempo muitos grupos se
separaram, buscando pela identidade espiritual e cultural dos Deuses com os
quais se sentiam mais conectados. Surgem assim os movimentos
reconstrucionistas, que tentam reconstruir o culto aos antigos Deuses exatamente
da mesma forma como era no passado. Muitas pessoas que passaram a
pertencer a estes movimentos começaram então criticar a flexibilidade da Wicca,
dizendo que ela não era a autêntica herdeira da Religião dos europeus, que
Wicca não era celta, que Wicca era invenção de Gardner, etc.
Mesmo com opiniões contrárias a Wicca continuou sua escalada e com isso foi
passando por uma revolução dentro do seu próprio meio. Com isso congressos,
encontros e seminários começaram a ser realizados para discutir as práticas
dessa religião nos EUA. Por causa dos vários ataques à Wicca, até mesmo um
Conselho, com os mais renomados Wiccanianos da época, foi criado para redigir ....

A Wicca vem ganhando força e visibilidade
em todo mundo como uma religião oficial. No
Estados Unidos e em diversos outros países,
oficiais das forças amadas possuem o direito
de Capelania, que tem sido largamente e
irrestritamente concedido aos sacerdotes
Wiccanianos.

....os 13 princípios da Bruxaria, que foi publicado em forma de edital
. O décimo
primeiro princípio diz: "Como Bruxos Americanos, não nos sentimos ameaçados por debates a respeito da História da Arte, das origens de vários termos, da
legitimidade de vários aspectos de diferentes Tradições. Somos preocupados com nosso presente e com nosso futuro". Junto com essa nova identidade que a Wicca começava à assumir, a Deusa como o centro de culto desta religião foi enfatizada cada vez mais. Ela passou a ser
invocada nos ritos como "A Deusa dos dez mil nomes" (assim como Ísis, que era
todas as Deusas em uma) e a afirmação de que todas as Deusas são a mesma Deusa passou a ser definitivamente aceita entre os Wiccanianos e largamente utilizada
em diversos segmentos do Paganismo. A Wicca torna-se, então, uma religião que reconhece a Deusa como a Criadora e principal Divindade e mesmo que alguns
Wiccanianos se considerem politeístas (alguns
se consideram monoteístas, panenteístas ou
henoteístas4 ), nossa religião reverencia uma
Deusa única manifesta sob diferentes formas,
nomes e atributos. Se em meados da década de 1950 a Wicca era considerada muito mais um sistema mágico do que uma religião, hoje a realidade é completamente diferente. Muitos foram os
grupos de Wiccanianos que se organizaram
para legitimá-la como uma verdadeira religião, fazendo-a ser aceita, reconhecida e
respeitada em diferentes segmentos da sociedade. A maior visibilidade da Wicca
ainda encontra-se nos Estados Unidos e Europa, onde é considerada uma religião
autêntica, com direito à Capelania no exército e casamentos reconhecidos pelo
Estado.
No Brasil, e em diversos outros países da América Latina, a Wicca vem crescendo
substancialmente. Vemos à cada dia mais e mais obras literárias propostas a
esclarecer seus aspectos religiosos e filosóficos e nos deparamos constantemente
com pessoas ornando nossos símbolos sagrados, como o Pentagrama ou a
Triluna, no metrô, ônibus, fila do banco ou ruas.
Hoje, existe um número muito maior de pessoas praticando a Arte da Bruxaria
solitariamente do que em grupo, que são chamados de Covens. Ela se transformou de uma religião secreta em uma religiosidade alternativa moderna,
fortemente centrada na figura da Deusa Mãe e orientada para a consciência
ambiental e social.
Grupos de diferentes etnias passaram a incorporam muito de sua cultura à Wicca,
tornando-a mais flexível e consequentemente eclética. O ditado “Todas as Deusas
são a Deusa” tornou-se um axioma Wiccaniano desde a última década e assim
Deusas hindus, nativas americanas, africanas, havaianas, chinesas e de muitas
outras culturas foram assimiladas pela Wicca e passaram a ser reconhecidas
como diferentes faces da Deusa.
A maioria das religiões atuais da humanidade são baseadas em figuras e
princípios divinos masculinos, com Deuses e Sacerdotes ao invés de Deusas e
Sacerdotisas. Durante milênios, os valores femininos foram colocados em
segundo plano e em muitas culturas as mulheres fora subjugadas e passaram a
ocupar uma posição inferior aos homens, quer seja no nível social ou espiritual.
A Wicca busca recuperar o Sagrado Feminino e o papel das mulheres na religião
como Sacerdotisas da Grande Mãe, além da complementaridade e equilíbrio entre
homem e mulher, simbolizados através da Deusa e do Deus, que se
complementam. A Wicca dá à Deusa um papel preponderante, quer nas suas
práticas quer nos seus mitos, sendo assim é a principal Divindade adorada e
invocada nos ritos sagrados.

Fonte: PDF Wicca para todos

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A Blogueira

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Olá! Meu nome é Chiara, mais conhecida pela internet por Hécate! Tenho 23 anos e pratico Bruxaria natural há pouco mais de 1 ano. E estudo desde meus 19 anos de idade! Criei este blog para estudos , se quiser se juntar ao meu recanto mágico venha, e estude comigo! Seja Bem Vindo(a)! <3

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